Resenha de "A Tempestade de Ecos" (Livro 04 da série "A Passa-Espelhos), de Christelle Dabos

 Olá, pessoal!

Quanto tempo não posto por aqui.

Fiz uma enquete no meu instagram, para iniciarmos o retorno da #CestadeLeitura, e não deu outra: todos ansiosos para saber como a série "A Passa-Espelhos" terminou. E já adianto: terminou com muitas explicações das pontas soltas dos 03 volumes anteriores, novos cenários e desfechos doloridos para alguns personagens que nos apegamos tanto💔.

Vamos nessa?


Título: A Tempestade de Ecos (livro 04 da série "A Passa-Espelhos")
Autora: Christelle Dabos
Editora: Morro Branco
Ano da publicação: 2021
Nota: 3,5 ⭐



Resenha: Um Tom Mais Escuro de Magia - V. E. Schwab

Olá, pessoal!


Voltando com as resenhas no blog, vim trazer minha última leitura pra vocês.

Resenha: Um tom mais escuro de magia – V. E. Schwab


Sinopse: Um universo de aventuras audaciosas, poder e múltiplas cidades de Londres

Kell é um dos últimos Viajantes — magos com uma habilidade rara e cobiçada de viajar entre universos paralelos conectados por uma cidade mágica. Existe a Londres Cinza, suja e enfadonha, sem magia alguma e com um rei louco — George III. A Londres Vermelha, onde vida e magia são reverenciadas, e onde Kell foi criado ao lado de Rhy Maresh, o boêmio herdeiro de um império próspero. A Londres Branca: um lugar onde se luta para controlar a magia, e onde a magia reage, drenando a cidade até os ossos. E era uma vez… a Londres Negra. Mas ninguém mais fala sobre ela. Oficialmente, Kell é o Viajante Vermelho, embaixador do império Maresh, encarregado das correspondências mensais entre a realeza de cada Londres. Extra-oficialmente, Kell é um contrabandista, atendendo pessoas dispostas a pagar por mínimos vislumbres de um mundo que nunca verão. É um hobby desafiador com consequências perigosas que Kell agora conhecerá de perto. Fugindo para a Londres Cinza, Kell esbarra com Delilah Bard, uma ladra com grandes aspirações. Primeiro ela o assalta, depois o salva de um inimigo mortal e finalmente obriga Kell a levá-la para outro mundo a fim de experimentar uma aventura de verdade. Magia perigosa está à solta e a traição espreita em cada esquina. Para salvar todos os mundos, Kell e Lila primeiro precisam permanecer vivos.


Aqui temos uma típica fantasia YA, com enredo perfeitamente construído e pontas muito bem amarradas. A narrativa é em terceira pessoa e seguimos predominantemente os passos de Kell (um mago viajante, criado no palácio da Londres Vermelha, que consegue se transportar entre as mais diversas Londres "interdimensionais")  e Lila (uma batedora de carteiras comum da Londres Cinza).

O leitor é transportado a um universo rico em detalhes e muito atraente, onde cada Londres possui sua particularidade e se sobrepõe em dimensões diferentes. O acesso entre elas a humanos comuns foi fechado muito tempo antes, por conta do descontrole da magina na chamada Londres Negra, e apenas pessoas como Kell, tão raras no universo do livro, passam entre as "portas" com sua magia de sangue.

O ponto alto do livro é alcançado por uma das particularidades do protagonista, que, embora criado no palácio como se príncipe fosse, faz contrabandos de objetos das mais diversas Londres para colecionadores e entusiastas da magia. Numa situação inusitada, os destinos de Kell e Lila se unem e nos levam a uma aventura instigante, cheia de magia e interações profundas entre os personagens principais.

No geral, eu gostei do livro. À semelhança do último lido da autora (o hypado Vilão), não há defeitos na obra, mas também não me conquistou a ponto de ganhar 5 estrelas.

Embora a perfeição técnica de sua escrita e da construção dos universos de ambos os livros sejam notórios, senti um distanciamento entre mim e os personagens, foi um tanto difícil criar empatia (acredito que por conta da narrativa em terceira pessoa, talvez). Os plots também são medianos, quase mornos, e não surpreendem os leitores mais vidrados no gênero. O final é satisfatório, porém mediano, e, ao contrário dos angustiantes finais abertos (que te fazem chorar pela continuação da história) este coloca fim ao enredo desenvolvido no livro, embora este seja o primeiro de uma trilogia.

Ao todo, não posso ser injusta: o livro cumpre bem seu propósito de entreter.
Mas achei que faltou aquele algo mais (sabe aquele feeling que a gente sente nos livros que nos marcam?).

Ainda que perfeito tecnicamente falando, me soou como mais do mesmo.

Já tiveram sensação parecida?

Enfim. Mas o que não funciona pra mim pode muito bem servir como luva pra você.
Então, se curte fantasia YA, vai fundo!

Até o próximo post :)

 

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